Ataque em escola deixou 17 mortos.

Trump falará com estudantes sobre segurança nas escolas após massacre

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, se reunirá na próxima quarta-feira (21) com estudantes e professores, e na quinta-feira (22) com diferentes autoridades, para falar sobre segurança nas escolas depois do massacre que deixou 17 mortos em um instituto de Parkland (Flórida) nesta semana.

A Casa Branca informou nesse domingo, ao divulgar a agenda semanal de Trump, que o presidente manterá na quarta-feira uma sessão para ouvir estudantes e professores do ensino médio.

A assessoria de Trump não detalhou que estudantes serão convidados à reunião e, ao ser questionado pela agência EFE, um porta-voz da Casa Branca limitou-se a dizer que haverá mais detalhes na própria quarta-feira.

No dia seguinte, Trump se reunirá "com funcionários estaduais e locais para falar sobre segurança nas escolas", informou a Casa Branca.

As reuniões mostram a tentativa de Trump de exercer um papel mais ativo após o massacre que deixou 17 mortos e 15 feridos na última quarta-feira, quando um ex-estudante armado com fuzil semiautomático AR-15 disparou contra seus antigos colegas e professores na escola de ensino médio Marjory Stoneman Douglas em Parkland.

Os estudantes dessa escola fizeram uma manifestação domingo (18), exigindo maior controle de armas de fogo nos Estados Unidos, mas Trump evitou apoiar a ideia, e também não falou do tema.

Trump é um fervoroso defensor do poderoso grupo de pressão que freou várias tentativas de controle de armas nos Estados Unidos, a Associação Nacional do Rifle (NRA, na sigla em inglês). Ontem (18), ele se referiu pela primeira vez a esse tema em um tweet, afirmando que a oposição democrata não está realmente interessada no problema.

"Assim como não querem resolver o problema do Daca (programa que protege da deportação os imigrantes irregulares que chegaram aos EUA na infância), por que os democratas não aprovaram uma legislação para aumentar o controle de armas quando tinham tanto a Câmara quanto o Senado sob o governo de (Barack) Obama? Porque não queriam, e agora só falam!", escreveu Trump no Twitter.