Esquema era chefiado por Claudinho Serra (PSDB) e teve participação de ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo Azambuja, segundo o Gaeco

Tromper: Justiça mantém tornozeleira a acusados de corrupção em Sidrolândia
Esquema era chefiado por Claudinho Serra (PSDB) e teve participação de ex-chefe de licitações do governo de Reinaldo Azambuja, segundo o Gaeco / Foto: Arquivo, Jornal Midiamax [principal e detalhe]

A 2ª Câmara Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) negou HC e manteve acusados de corrupção em Sidrolândia sob monitoramento eletrônico. A Operação Tromper é investigação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) que revelou desvios milionários em contratos na Prefeitura de Sidrolândia. Tudo seria chefiado por Claudinho Serra (PSDB).

Vale ressaltar que o apontado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado) como chefe do esquema, Claudinho Serra, seu assessor, Carmo Name Júnior e o empreiteiro Cleiton Nonato Correia foram presos na semana passada.

Também está preso pelas acusações o empresário Ueverton Macedo da Silva, o Frescura. 

Por outro lado, o ex-servidor municipal, Thiago Basso da Silva, e o empresário Milton Matheus Paiva, formalizaram acordo de colaboração premiada.

Dessa forma, o pedido não iria abranger esses acusados.

O HC foi impetrado pela defesa do ex-chefe de licitações de Sidrolândia – que também ocupou o cargo no Estado, durante a gestão de Reinaldo Azambuja (PSDB) -, Marcus Vinicius Rossettini de Andrade Costa.

A defesa argumentou excesso de prazo da manutenção da tornozeleira.

Mas, o HC foi negado por unanimidade. O processo teve como relator o desembargador José Ale Ahmad Netto e contou com votos dos membros, desembargadores, Waldir Marques e Carlos Eduardo Contar, 2º e 3º vogal, respectivamente.

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Claudinho Serra, assessor e empreiteiro foram presos por ‘lavagem’ e organização criminosa
Claudinho Serra saiu do prédio em viatura descaracterizada. (Helder Carvalho e Arquivo, Jornal Midiamax)
Claudinho Serra (PSDB), seu assessor Carmo Name Júnior e o empreiteiro Cleiton Nonato Correia foram presos na última quinta-feira (5) sob acusação de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Além deles, também encontra-se preso o empresário Ueverton Macedo da Silva, o Frescura, que, inclusive, foi condenado a três anos de prisão por obstrução de Justiça, já que escondeu seu celular do Gaeco. O aparelho nunca foi apreendido e atrapalhou as investigações.