A Proposta não contempla as expectativas dos trabalhadores em geral já que os mega salários continuam intactos e só vai afetar a classe trabalhadora e os mais pobres.

Trabalhadores protestam contra Reforma da Previdência que protege os "marajás"

Manifesto neste Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência.reúne categorias de trabalhadores da iniciativa pública e privada, em Dourados e resto do país. Centrais sindicais apoiam o ato público pacífico, na Capital e interior do Mato Grosso do Sul.

A votação da reforma da Previdência (PEC 287/2016) está prevista para ocorrer ainda neste mês de fevereiro na Câmara dos Deputados. Mas, a Proposta não contempla as expectativas dos trabalhadores em geral já que os mega salários continuam intactos e só vai afetar a classe trabalhadora e os mais pobres

Segundo informações levantadas pelo DouradosAgora, os movimentos sindicais e sociais não aceitam as mudanças consideradas um entrave à aposentadoria, em especial após a aprovação e implementação da reforma trabalhista, que legalizou formas precárias de contratação de trabalho e de remuneração.

De acordo com o Sindicato dos Bancários da Grande Dourados, que está posicionado em frente as agências do Bradesco e Itaú, em Dourados, o objetivo é aumentar a pressão sobre os deputados para que eles não votem a proposta do governo de Michel Temer (MDB), que não corta privilégios, mas acaba com o direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores e trabalhadoras.

Segundo nota enviada ao DouradosAgora, a proposta de reforma da Previdência (PEC 287-A) só prejudica trabalhadores e trabalhadoras e beneficia empresários e banqueiros. Os sindicalistas criticam o que chamam de "campanha enganosa" do governo em relação ao tema.

"O governo está gastando bilhões com propagando para ludibriar os brasileiros e pressionar deputados e senadores a aprovar a reforma. Ouvimos manifestações no Carnaval, nos movimentos sociais, nas ruas. O povo não quer essa reforma. Junte-se a nós e diga não ao fim da aposentadoria", enfatiza Roberto Von Der Osten, presidente da Contraf-CUT.

Para Juvandia Moreira, vice-presidenta da Contraf-CUT, "é fundamental que a categoria participe e fortaleça a luta. Os bancários e bancárias têm realizado assembleias nos locais de trabalho, aprovando a paralisação que é da classe trabalhadora, da sociedade inteira, e a gente tem que lutar, tem que resistir, pois já perdemos direitos com a Reforma Trabalhista, que vai jogar a população na precarização e agora eles querem tirar o direito de aposentar.