O estabelecimento foi alvo da fiscalização na noite da última quarta-feira (13)

Após a batida da Vigilância Sanitária lacrar o ‘Tera Sushi’, por encontrar condições insalubres na cozinha, o estabelecimento se manifestou, alegando que a unidade da rua Pedro Celestino estava sob gestão de terceiros. O estabelecimento foi alvo da fiscalização na noite da última quarta-feira (13).
Os agentes flagraram uma série de irregularidades na cozinha onde eram preparados centenas de peças de sushi, algumas eram comercializadas a R$ 1, no sistema de atendimento delivery.
Com várias unidades em Campo Grande, o Tera justifica que toda aquela insalubridade encontrada no estabelecimento aconteceu, pois o estabelecimento da rua Pedro Celestino estava sob os cuidados de terceiros, isso porque estavam focados na construção de outra unidade.
“Essa unidade estava sob gestão de terceiros, uma vez que nossa equipe está concentrada na construção de uma nova unidade presencial. Reconhecemos que houve descuido da nossa parte em não fiscalizar de perto, e assumimos integralmente essa responsabilidade.”
Ainda, o estabelecimento afirmou que a precariedade encontrada na unidade do centro não reflete na história de cinco anos do Tera Sushi. “Esse episódio foi uma exceção que não reflete nossa história, construída com dedicação e transparência.”
Entenda o caso do sushi interditado
Cozinha de restaurante interditado nesta quinta-feira (14). (Divulgação, Vigilância Sanitária de Campo Grande)
O restaurante de sushi localizado na região central da cidade foi fechado na noite de quarta-feira (13), após denúncias de irregularidades. Equipe do Serviço de Fiscalização de Alimentos encontrou diversas condições insalubres e de risco à saúde.
Assim, os agentes encontraram um fogão com crostas de sujeira acumulada, mochilas de funcionários próximas de sushis prontos e caixas de gordura abertas. O óleo utilizado para sushi frito estava com coloração escura e densa.
As embalagens utilizadas para o envio das entregas de sushi estavam abertas, misturadas com outros recipientes e materiais pessoais de funcionários. O local deve se manter fechado até que seja regularizado.
Durante a inspeção, a equipe constatou condições precárias de higiene e organização, além de:
Armazenamento e manipulação de produtos perecíveis fora da refrigeração;
Falta de estrutura e materiais adequados para higienização das mãos;
Ausência de condições mínimas para funcionamento seguro.
Em contato com a empresa, uma mensagem automática do WhatsApp afirma que o local está em reforma e que será reaberto na próxima semana. “Olá, estamos em reforma e voltamos semana que vem”, diz a resposta.
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