Enquanto a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) se concentra para iniciar uma passeata rumo ao Paço Municipal, na manhã desta segunda-feira (2), algumas escolas da Reme (Rede Municipal de Ensino) não aderiram à greve anunciada semana passada. A entidade e a Prefeitura, até o fechamento deste texto, não informaram o percentual de adesão ao movimento, ao passo que em seis unidades visitadas ao contatadas pela reportagem funcionam normalmente.

Os docentes cobram da prefeitura da Capital um reajuste salarial que chega a 24,37%, enquanto o Executivo municipal enviou uma proposta de 2,79% à Câmara Municipal.

Na sexta-feira (29), representantes da ACP visitavam algumas escolas da Reme para convocar os professores para a greve. Até então, a previsão era de 2 mil docentes de “braços cruzados”. Já na manhã de hoje, o Campo Grande News contatou seis escolas e nenhuma aderiu à paralisação.

Na região sul da Capital, nas escolas municipais Adair de Oliveira, na Piratininga, Heitor Castoldi, na Nhánhá, Governador Harry Amorim, no Novo Guanandi e João Nepomuceno, no Taquarussu, as aulas estão ocorrendo normalmente, sem nenhuma baixa no quadro de docentes.

A situação é a mesma nas escolas municipais Coronel Antonino e Irmã Irma Zorzi, onde ambas estão com aula normal. A Semed (Secretaria Municipal de Educação) ainda está realizando um levantamento de quantas escolas aderiram a greve.

A programação de greve da ACP prevê uma passeata saindo da sede do sindicato até a frente da prefeitura, tentando uma nova reunião com o prefeito Alcides Bernal (PP). Amanhã (3), os professores pretendem ir para a Câmara Municipal tentar impedir que o projeto de lei para reajuste de 2,79% seja votado e aprovado.