Segundo o IBGE, o Brasil obteve alta de apenas 0,3% em junho, ou seja, o Estado superou a média do País em 1,9 ponto percentual

Setor de serviços interrompe queda e cresce 2,2% em MS, superando a média nacional
Segundo o IBGE, o Brasil obteve alta de apenas 0,3% em junho, ou seja, o Estado superou a média do País em 1,9 ponto percentual / Foto: Lojas do Centro (Foto: Helder Carvalho, Jornal Midiamax)

O setor de serviços de Mato Grosso do Sul registrou alta de 2,2% em junho, conforme dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (14). O Brasil obteve alta de apenas 0,3%, ou seja, o Estado superou a média nacional em 1,9 ponto percentual.

No mês anterior, MS registrou queda de 3% no volume de serviços prestados, a única do ano até o momento. Além disso, em comparação com o mesmo mês de 2024, a alta foi de 3,8% em junho. Já observando o acumulado de 2025, a alta é de 3,8%. Por fim, o acumulado dos últimos 12 meses passou de -3,6% em maio para -3,0% em junho de 2025.

A PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) tem objetivo de apresentar, por meio de indicadores, os índices de receita nominal e de volume. Este último resulta da deflação dos valores nominais correntes, com base em índices de preços específicos para cada grupo de atividade (quando possível), e para cada Unidade da Federação, a partir de dados da inflação.

 

Cenário Nacional
Apenas 11 dos 27 estados do Brasil registraram expansão no setor de serviços neste mês, em comparação com o anterior. Por isso o acréscimo observado no resultado do Brasil (0,3%) é tão sutil.

Os maiores impactos positivos vieram do Distrito Federal (2,3%) e do Paraná (0,8%), seguidos por Mato Grosso do Sul (2,2%), Espírito Santo (0,9%) e Tocantins (4,5%). Em contrapartida, Minas Gerais (-1,2%), São Paulo (-0,2%) e Rio de Janeiro (-0,6%) tem os resultados mais negativos do mês.

Comparando com junho de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil é de 2,8%. Outras 19 unidades da federação registraram alta, como: São Paulo (4,0%), Distrito Federal (13,4%), Rio Grande do Sul (4,5%) e Mato Grosso (7,8%). Por outro lado, Bahia (-2,8%) liderou as perdas, seguida por Goiás (-1,6%) e Pernambuco (-1,4%).

No acumulado do primeiro semestre de 2025, o avanço brasileiro foi de 2,5%. Neste caso, apenas sete unidades da federação registram números negativos, sendo de Rio Grande do Sul (-8,5%) a maior. Por fim, São Paulo (3,9%), Rio de Janeiro (2,0%), Distrito Federal (7,9%) e Santa Catarina (4,6%) são alguns dos estados com resultado positivo.