Não há vaga em praticamente nenhum hospital de Mato Grosso do Sul, o que agrava a saúde nos municípios

Sem leitos e com 8 mortes por SRAG, Sidrolândia mantém aulas suspensas até junho
Não há vaga em praticamente nenhum hospital de Mato Grosso do Sul, o que agrava a saúde nos municípios / Foto: Midiamax

A prefeitura de Sidrolândia, distante 70 km de Campo Grande, decidiu ampliar a suspensão das aulas no município até 2 de junho, valendo para escolas públicas e privadas. Mais uma vez, o município tenta conter o avanço das SRAGs (Síndromes Respiratórias Agudas Graves) e suas consequências.

Até o momento, o município registra mais de 60 pessoas infectadas e oito mortes este ano, em decorrência das SRAGs. Os números não são altos considerando a população de 49,3 mil habitantes, mas há agravantes para a situação.

A cidade tem apenas um hospital, filantrópico e lotado, bem como as unidades básicas de saúde. Além disso, não há vaga em praticamente nenhum hospital de Mato Grosso do Sul, devido à falta de leitos generalizada. Com isso, às vezes, um paciente precisa viajar muitas horas até encontrar uma vaga, agravando a situação.
 

Quem explica é a secretária municipal de saúde, Vanessa Prado, que junto ao prefeito, decidiram sobre as medidas restritivas. Além da suspensão das aulas, a recomendação é para o uso de máscaras e vacinação contra a influenza.

“É uma medida de prevenção, pois não queremos que mais casos se agravem, principalmente de crianças em idade escolar”, reforça a secretária. Assim como em todo o Estado, em Sidrolândia, crianças pequenas são as principais afetadas pelas doenças respiratórias.