
Os 14 veículos que fazem serviço de fumacê de combate ao mosquito Aedes aegypti em Campo Grande estão parados desde o fim da tarde de ontem (17) por falta de inseticida. Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a previsão é que o produto chegue apenas semana que vem.
“O último produto que tínhamos foi usado ontem à tarde. Hoje os carros nem saíram. É complicado porque estamos em surto do mosquito, e sem inseticida só está dando para fazer visitas a pontos estratégicos”, explica o chefe do Serviço do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Alcides Ferreira.
Segundo Alcides, são 250 litros de inseticida usados ao dia e o pedido já foi feito ao Estado. “Eles disseram que não tem mais em estoque e que não receberam ainda o produto”, disse.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sesau, que explicou que o Estado está trabalhando com estoque limitado, e que, de fato, em três cidades já há falta de produto. Mato Grosso do Sul só deve receber o inseticida semana que vem, uma vez que o Ministério da Saúde é o responsável pelo fornecimento.
Campo Grande está em meio a uma epidemia do mosquisto Aedes aegypti, que transmite dengue, zika vírus e chikungunya. Em janeiro, as equipes já tinham paralisados as atividades por cerca de 10 dias devido às chuvas na Capital.
A Sesau tem registrado uma média de 11 notificações de Zíka Vírus por dia durante fevereiro em Campo Grande. Até agora já são 169 casos suspeitos da doença.
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