A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou na manhã desta quarta-feira (30) o primeiro caso de zika vírus em Mato Grosso do Sul. A paciente é uma gestante de 21 anos, moradora de Campo Grande, e que foi atendida no dia 1º de dezembro. Segundo o comunicado divulgado pela SES, a mulher apresentou sintomas como dor de cabeça, vermelhidão nos olhos, mal estar e manchas vermelhas na pele, mas não tinha febre. Ela recebeu atendimento e está em casa.

O zika vírus foi identificado no Brasil pela primeira vez em abril. Pertencente à mesma família dos vírus da dengue da febre amarela, o zika é endêmico de alguns países da África e do sudeste da Ásia. Assim como os vírus da dengue e do chikungunya, o zika também é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. A prevenção, portanto, segue as mesmas regras aplicadas a essas doenças. Evitar a água parada, que os mosquitos usam para se reproduzir, é a principal medida.

Os principais sintomas da doença provocada pelo zika vírus são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular. A evolução é benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. Em nota, o governo do Estado esclarece que quem apresentar os sintomas da doença deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima. O caso reforça a importância do combate ao mosquito Aedes aegypti.

Como é o tratamento?
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.