De acordo com a coordenação, o Samu tinha 16 médicos que se dividiam em turnos, mas agora só restaram 7.
A falta de médicos também tem atingido o Samu e os serviços de resgate podem ser paralisados a qualquer hora em Dourados.
De acordo com a coordenação, o Samu tinha 16 médicos que se dividiam em turnos, mas agora só restaram 7.
Por conta disso, os profissionais estão sobrecarregados e com dificuldades para atender a demanda de serviço.
O problema é que não há previsão de contratação de mais médicos. Desde o ano passado decreto da Prefeitura tem impedido a contratação de médicos, para atender Lei de Responsabilidade Fiscal.
Estima-se que cerca de 30 postos de saúde do município também estão sem médicos.
Dificuldades
Em novembro do ano passado a Fundação dos Serviços de Saúde de Dourados (Funsaud), responsável pela administração da UPA 24 Horas e do Hospital da Vida, declarou estado de emergência financeira e administrativa. A alegação foram as dividas que na época superam R$ 21 milhões.
No mesmo mês decreto assinado pela prefeita Délia Razuk vedou a administração municipal realizar qualquer licitação e compromissos financeiros com recursos próprios, o que atingiu em cheio principalmente a saúde e a educação.
No caso da saúde, a Prefeitura tem alegado não receber contrapartida do Governo do Estado. Até dezembro de 2016, o Governo encaminhava a título de Regionalização, um aporte mensal de R$ 567 mil, para cobrir parte dos custos com o atendimento que Dourados oferece aos pacientes do entorno regional. No entanto, o auxílio deixou de ser feito, prejudicando ainda mais a "saúde financeira" dos cofres públicos de Dourados.
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