Lideranças de todas as religiões serão convocadas pelo governo estadual para auxiliar no combate ao mosquito Aedes aegypiti. A notícia foi anunciada pela governadora do Estado, em exercício, Rose Modesto (PSDB), que marcou uma reunião com líderes religiosos para a sexta-feira (29), na Governadoria.

A justificativa para chamar entidades religiosas, segundo a governadora, é que muitas pessoas vão às igrejas, templos, centros, entre outros locais de oração, pelo menos uma vez por semana. Segundo a vice-governadora, o auxílio das lideranças será para que estas propaguem informações de prevenção e combate das endemias.

A epidemia da doença, somada à introdução do vírus zika e febre chikungunya em Mato Grosso do Sul, levou o Executivo Estadual a decretar situação de emergência. O decreto foi publicado nesta quinta-feira (28), no Diário Oficial do Estado.

Sobre isso, Rose não deu muitos detalhes, mas disse que a medida facilitará a implantação de medidas, inclusive de aporte financeiro do governo federal. Independente disso, acrescenta, o governo estadual “tem feito sua parte, mas faz apelo para a população manter os quintais limpos”.

De acordo com o decreto, servidores ligados ao combate ao mosquito ficam autorizados a adentrar, com autoridade policial, caso for necessário, em imóveis desocupados ou abandonados e naqueles habitados em que houver recusa ou oposição de entrada, por parte do proprietário.

Dados do Ministério da Saúde indicam 153,6 casos por 100.000 habitantes, em dezembro passado, em Mato Grosso do Sul. Ainda há, por parte do governo estadual, a preocupação em relação a circulação das outras doenças e casos registrados em outras regiões do Brasil.