Ao tomar o poder político no Afeganistão após a partida dos EUA, o grupo radical islâmico Talebã passou a deter também o controle sobre uma riqueza mineral estimada em algo entre US$ 1 trilhão e US$ 3 trilhões.

Riqueza mineral do Afeganistão pode dar ao Talebã trilhões de dólares da luta contra o aquecimento global

Ao mesmo tempo em que é um dos países mais pobres do mundo - em 2016, mais de metade da população estava abaixo da linha da pobreza, segundo dados do Banco Mundial -, o Afeganistão possui extensas reservas de cobre, lítio, cobalto, ferro, ouro, que permaneceram relativamente intocadas nas últimas décadas, período em que o país esteve mergulhado em diferentes conflitos armados.


Entre 1996 e 2001, quando o Talebã governou a nação, sua principal atividade econômica foi a produção de papoula para extração do ópio matéprima para a fabricação de heroína.


O país era considerado um pária nas relações internacionais e comerciais. Agora, porém, as coisas podem ser diferentes.


Não porque o Talebã, que tenta vender uma imagem mais moderada ao mundo, tenha efetivamente mudado de status no xadrez global.