Para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que cumpre agenda pública na manhã desta quarta-feira (1) na Assembleia Legislativa, as tratativas políticas que aconteceram em meio à cassação de Alcides Bernal (PP), em março de 2014, são semelhantes ao que acontecem com o afastamento de Dilma Rousseff (PT) e ascensão de Michel Temer (PMDB).

“Alguns vereadores apareceram porque discutiram espaço político, isso como orquestração de golpe, como aparece no relatório, é algo perigoso, o próprio Temer fez grande composição política por ministérios. Trazer partidos não significa que vai trazer pessoas para fazer algo errado. Temer o fez para trazer quadros técnicos”, disse Reinaldo, explicando que as conversas políticas não necessárias para garantir a governabilidade de qualquer governo no país.

O governado também comentou sobre a exclusão da lista de denunciados do MPE-MS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) da vice-governadora e pré-candidata do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, Rose Modesto,

“Não acredito na participação dela. Temos muita tranqüilidade e vamos defender nossa pré-candidata”, disse Reinaldo. Para o governador, Rose, que era vereadora na época em que Bernal foi cassado, não cometeu nenhuma irregularidade no processo.

Azambuja chegou a revelar que quando foi prefeito de Maracaju também foi alvo de inquérito do Ministério Público, mas conseguiu provar que não cometeu nenhuma irregularidade. “Todos tem direito ao contraditório”, disse o tucano.

Apesar de acreditar que Rose não está entre as pessoas com foro privilegiados que não foram denunciadas na lista divulgada pelo Ministério Público, Reinaldo disse que a defesa da candidata tucana será feita na discussão de gestão, pois é isto que será levado ao palanque do PSDB, e não apenas política.