Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2019, quase um bilhão de pessoas – incluindo 14% dos adolescentes do mundo – vivem com algum transtorno mental, sendo estes a principal causa de incapacidade.

Rede de Atenção Psicossocial do SUS oferece atendimento às pessoas que vivem com algum tipo de transtorno mental
Rede de Atenção Psicossocial do SUS oferece atendimento às pessoas que vivem com algum tipo de transtorno mental. / Foto: Agência Brasil - EBC

Para oferecer acolhimento à população, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), pontos de atenção para o atendimento de pessoas com transtornos mentais e/ou com problemas decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2019, quase um bilhão de pessoas – incluindo 14% dos adolescentes do mundo – vivem com algum transtorno mental, sendo estes a principal causa de incapacidade.

Neste Dia Mundial da Saúde Mental, o Ministério da Saúde reforça que a Rede de Atenção Psicossocial é composta por serviços e equipamentos variados. Cada componente da rede é integrado por diferentes serviços e ações. Todos são igualmente importantes e complementares. São eles:

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são serviços estratégicos, principalmente por serem abertos e comunitários. Atualmente, o Brasil conta com 2,8 mil CAPS habilitados, distribuídos entre 1.910 municípios de todos os estados e no Distrito Federal. O SUS também está estruturando e expandindo uma rede de Ambulatórios Multiprofissionais Especializados (AMENT), já contando com 224 serviços habilitados no Brasil.

Para ampliar o acesso ao cuidado em saúde mental, o Ministério da Saúde lançou novas iniciativas, como:

Projeto piloto no Distrito Federal. A linha terá como objetivo acolher a pessoa e fazer um direcionamento, a fim de prevenir o suicídio e a automutilação. O serviço funcionará 24 horas por dia, todos os dias da semana.

Busca auxiliar a população quanto aos impactos na saúde mental causados pela pandemia da Covid-19. Desenvolvido em parceria com a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), o objetivo é ampliar a assistência de pessoas com transtorno mental leve, por meio de recursos de telemedicina. O serviço está em implantação e os atendimentos serão agendados pelas equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS).

A Estratégia Nacional de Fortalecimento dos Cuidados à Ansiedade e Depressão (Transtornos do Humor) pós-pandemia busca incentivar a criação de 150 novos serviços ambulatoriais para atendimento de crianças e adolescentes com ansiedade e depressão. O regramento já foi publicado por meio da Portaria nº 1836/2022.