Ex-ministro da Educação é mais um dos escolhidos por Bolsonaro a deixar o governo.
O ex-ministro da educação Abraham Weintraub afirmou na tarde desta quinta-feira (19), ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que deixou o cargo circundado por polêmicas durante 14 meses de exercício. Nas redes sociais, internautas não perdoaram o momento e criaram memes sobre mais um ministro da educação que deixa o governo federal antes do fim do mandato.
Um vídeo publicado por Weintraub confirmou a decisão e ainda não há informações de quem assumirá a pasta. Conforme informaram agências nacionais, o governo pretende indicá-lo para o Banco Mundial, em Washington. Lá, o Brasil lidera um grupo de nove países e, sendo o maior acionista, tem a prerrogativa de indicar o diretor da área.
O ex-ministro é mais um da extensa lista de pedidos de demissão feitos à Bolsonaro. Recentemente, Sergio Moro, da Justiça, Nelson Teich e Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, e Regina Duarte, da Cultura, também deixaram seus cargos no primeiro semestre de 2020.
Weintraub assumiu o cargo em abril de 2019, após a saída de Ricardo Vélez Rodriguez, e permaneceu à frente do MEC por 14 meses. Nesse período, passou por diversas polêmicas como a acusação de racismo contra chineses e a declaração vazada na reunião Ministerial com o presidente no fim de maio, onde chamou os Ministros do Supremo Tribunal Federal de “vagabundos“.
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria na noite de segunda-feira (15) para manter o então ministro da Educação, Abraham Weintraub, no inquérito das fake news, no qual é um dos investigados. Os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Rosa Weber, Celso de Mello e Cármen Lúcia acompanharam o entendimento do relator do caso, ministro Edson Fachin, de que não cabe habeas corpus contra decisão de um integrante da Corte.
Olá, deixe seu comentário!Logar-se!