Em Campo Grande, 10.939 crianças aguardam na fila uma vaga para serem matriculadas no Centro de Educação Infantil (Ceinf). A prefeitura informou que até julho de 2016, devem ser abertas 720 vagas. Enquanto isso, mães recorrem à Justiça para garantir o direito.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), o chamado é feito de acordo com a lista de pais inscritos. Se por um lado, faltam vagas, por outro há unidades inacabadas em várias regiões da capital sul-mato-grossense.

A prefeitura prevê inaugurar seis Ceinfs em 2016. A primeira, vai funcionar no antigo prédio do Cnec, na avenida Afonso Penna, que vai atender aproximadamente 120 crianças em período integral. A previsão é para fevereiro.

Para o mês de abril, está previsto o início das atividades na unidade do Oliveira III, na região do Imbirussu. Em maio, estão previstas as unidades do Vespasiano Martins, na região do Anhanduizinho; Jardim Noroeste, região do Prosa e Perdizes, região do Bandeira. Por fim, em julho, a unidade São Conrado, região do Lagoa, deve começar a funcionar.

A chefe da Central de Matrículas, Valesca Jovê César, informou que carca de cinco mil vagas foram abertas e estão sendo chamadas as crianças nas listas de espera.

 “Nós estamos oferecendo cinco mil vagas no Ceinf e já conseguimos chamar três mil pais para fazer a matricula dos seus filhos. O chamado a gente ainda obedece a listagem porque é uma coisa muito séria. O pai se inscreve a gente faz o cadastro e estamos respeitando a lista”, explicou.

Mas enquanto nem todos são chamados, Gabriela Gomes Monyanha, de 16 anos, procurou a Defensoria Pública. Ela conseguiu uma carta que dá um prazo de 20 dias para que a prefeitura consiga uma vaga para o pequeno Gabriel. Se isso não ocorrer, a briga por creche vai parar na Justiça.

Gabriela não foi a única a procurar a Defensoria. Em três dias, 40 pessoas buscaram ajuda para conseguir vaga em creche.