O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso do Sul desmantelou uma complexa rede de narcotráfico ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
A investigação revelou que a organização utilizava cargas de salgadinhos industrializados fabricados em Campo Grande (MS) como fachada para camuflar o transporte de grandes volumes de maconha e cocaína com destino a cidades paulistas, como São Paulo e Araçatuba.
Este método era denominado pelos criminosos como "frete seguro," uma tática que envolvia o uso de caminhões-baú com documentação regular de mercadoria lícita, a fim de evitar a fiscalização policial nas rodovias.
A logística da quadrilha era coordenada por Kleyton de Souza Silva, que, mesmo detido em um presídio de Aquidauana, no interior de MS, mantinha o comando da distribuição interestadual. O esquema foi interrompido quando o motorista exclusivo do grupo, Fabrício Aparecido Silva Guilherme, foi interceptado e preso pela Polícia Militar Rodoviária de São Paulo com 280 quilos de cocaína em Araçatuba (SP).
O inquérito detalha a estrutura hierarquizada do PCC e a cobrança de fretes que podiam chegar a R$ 700 por quilo para o transporte da cocaína.











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