Em Campo Grande, um dos endereços alvos é uma empresa de assistência técnica localizada na Avenida Afonso Pena
A quadrilha alvo da Operação Uxoris, deflagrada pela Polícia Federal e Refeita Federal, por meio da Delefaz (Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários), lucrou mais de R$ 40 milhões. Pelo menos seis alvos tiveram mandados expedidos para cumprimento de busca e apreensão.
Nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira (3), os policiais federais e os agentes da Receita Federal saíram às ruas para cumprirem os mandados. Ao todo, são nove mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e São Paulo, em casas e estabelecimentos comercias.
Em Campo Grande, um dos endereços alvos é uma empresa de assistência técnica localizada na Avenida Afonso Pena, que também comercializa peças, ferramentas, insumos e acessórios. Em um dos imóveis, foram apreendidos três aparelhos celulares.
Além dos mandados, 20 pessoas físicas e jurídicas tiveram os bens móveis, imóveis e valores sequestrados. A reportagem do Jornal Midiamax apurou que a quadrilha movimentou cerca de R$ 43 milhões — destes, R$ 18 milhões teriam sido movimentados pelo líder. Os valores também foram bloqueados pelo Poder Judiciário.
Os alvos são investigados por crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, contrabando, descaminho e demais ilícitos relacionados ao sistema financeiro nacional.
As investigações se iniciaram após a ex-mulher do líder da quadrilha denunciar o uso indevido de seus documentos pessoais para a constituição de pessoas jurídicas de fachada para cometer os crimes.
Durante as investigações, foi identificado que a quadrilha é especializada na importação fraudulenta de grande quantidade de mercadorias de origem estrangeira. Entre as mercadorias, estão capas de celulares e eletrônicos, que eram distribuídos para todo o Brasil através de plataformas de marketplace e lojas físicas de Campo Grande.
De acordo com a PF e a Receita Federal, os eletrônicos não tinham documentação fiscal e regularização perante os órgãos de controle aduaneiro.
Também durante as investigações, foi apurado pela polícia que a quadrilha usava a modalidade conhecida como ‘dólar-cabo’ para fazer os pagamentos das mercadorias. Os criminosos realizavam as remessas ilegais de valores ao exterior mediante compensações financeiras irregulares.
A quadrilha também praticava ocultação e dissimulação da origem ilícita dos ganhos obtidos.











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