Índice permanece acima do teto da meta de inflação para este ano.
Mesmo com a desaceleração, a taxa acumulada do IPCA-15 ainda persiste acima do limite da meta estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). A definição estabelece que a inflação deve ser de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (entre 1,5% e 4,5%).
Inflação fora do limite da meta preocupa o BC (Banco Central). Em apresentação durante evento em Jacarta, na Indonésia, o presidente da autoridade monetária, Gabriel Galípolo, reconheceu o arrefecimento da inflação, mas disse que o cenário mantém o BC "bastante incomodado". As expectativas indicam a retomada dos índices ao intervalo da meta no início de 2026.
Combustíveis mais caros
Os preços dos transportes caminharam na contramão do índice geral. A alta de 0,41% do grupo de despesas surge após a queda de 0,25% registrada no mês passado. Contribuíram para a alta o aumento dos combustíveis (1,16%) e das passagens aéreas (4,39%). O etanol (3,09%), a gasolina (0,99%) e o óleo diesel (0,01%) apresentaram altas, enquanto o gás veicular teve queda de 0,4%.
Conta de luz
Tarifas de energia elétrica residencial recuam em outubro. Após saltarem 12,17% em setembro, as contas de luz apresentaram deflação de 1,09% neste mês. O IBGE afirma que a redução foi a principal contribuição negativa para a desaceleração do grupo de habitação (de 3,31% para 0,16%).











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