Ele se juntará a outros encarcerados pela Operação Tromper.

Preso em Paranaíba, pivô de fraude milionária em Sidrolândia vai para presídio da Capital
Rocamora se juntará a demais investigados em presídio. / Foto: Reprodução redes sociais e Noticiadade

O empresário Ricardo José Rocamora Alves passou por audiência, nesta terça-feira (9) e o juiz do caso determinou o envio dele para presídio em Campo Grande. Ele é suspeito de fraudes em contratos da prefeitura de Sidrolândia e foi o último alvo do MPE a ser preso na terceira fase da Operação Tromper, deflagrada em 5 de abril. 

Rocamora estava foragido desde a deflagração da segunda fase da Tromper, ainda em 2023. Agentes do Gaeco obtiveram informações e o prenderam em Paranaíba, Leste do MS. Ele participou da sessão por videoconferência em Paranaíba, cuja transmissão foi comandada pela Justiça de Sidrolândia. 

Dono de empresas, Rocamora teve prisão preventiva decretada e agora, segundo decisão do juiz Fernando Moreira Freitas deverá ir para presídio em Campo Grande junto dos demais presos. Outro alvo da operação foi o vereador Claudinho Serra (PSDB). 
Entenda o caso 


A Operação Tromper, deflagrada na manhã desta quarta-feira (3), investiga fraudes em contratos que somam cerca de R$ 15 milhões entre empresas e a prefeitura de Sidrolândia. Na terceira fase da investigação, foram cumpridos oito mandados de prisão e 28 de busca e apreensão.

A ação é realizada pelo Ministério Público, por meio da 3ª Promotoria de Justiça de Sidrolândia, do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Segundo o Ministério Público, o Gecoc ratificou "a efetiva existência de uma organização criminosa voltada a fraudes em licitações e contratos administrativos com a Prefeitura Municipal de Sidrolândia, bem como o pagamento de propina a agentes públicos municipais".

Também foi identificada nova ramificação da organização criminosa, atuante no ramo de engenharia e pavimentação asfáltica.
A operação contou com o apoio operacional do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), do Batalhão de Choque e da Força Tática da Polícia Militar, além da assessoria militar do Ministério Público.

"Tromper", verbo que dá nome à operação, traduz-se da língua francesa como 'enganar'.