A Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul confirmou a presença do maior felino da América Latina, próximo a uma comunidade em Corumbá

Presença de onça faz comunidade evitar circulação de crianças e recolher animais domésticos
A Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul confirmou a presença do maior felino da América Latina, próximo a uma comunidade em Corumba

Durante o trabalho de fiscalização, a Polícia Militar Ambiental (PMA) avistou uma onça-pintada (Panthera onca) na linha da fronteira entre a Bolívia e Corumbá.

Com a confirmação da presença do animal silvestre, os policiais ambientais orientaram os moradores a evitar a aproximação, manter os animais domésticos em casa durante a noite e impedir que crianças andem sozinhas por trilhas ou áreas de mata.

Apesar de a onça ter sido vista em uma área de mata, a região é próxima a residências. A PMA reforçou que permanece realizando rondas, utilizando quatro viaturas posicionadas nos seguintes pontos:

Mirante da Capivara;
Região da Cacimba;
Porto Geral, entre outros.
Segundo o órgão, o registro do maior felino da América Latina reforça a necessidade da presença contínua das equipes em campo, especialmente em regiões do bioma pantaneiro.

Outros pontos que estão sob observação também registraram a presença de onças.

Monitoramento
Desde o incidente em que o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, perdeu a vida após um ataque de onça-pintada, a PMA tem intensificado as rondas, instruindo turistas e moradores da região de que a prática da ceva é crime.

Cabe ressaltar que, ligada à morte do caseiro, a ceva é proibida há 10 anos em Mato Grosso do Sul.

Publicada em maio de 2015, a resolução destaca que “é proibida a alimentação ou ceva de mamíferos de médio e grande porte silvestres em vida livre, com o objetivo de atrair, aumentar a chance de observação ou garantir sua permanência em determinada localidade.”

Em caso de novos avistamentos, a orientação é acionar a PMA. Isso auxilia no mapeamento das ocorrências e permite o planejamento das medidas necessárias.

Essas ações são fundamentais para a segurança da população local, bem como para a convivência harmoniosa entre os moradores e a fauna silvestre.