O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), encaminhou um novo projeto de reajuste dos servidores, desta vez, no índice de 2,79%. O Executivo Municipal já havia enviado uma proposta de aumento de 9,57%, índice que foi rejeitado pelos vereadores e desencadeou uma série de impasses.

Por conta da regra eleitoral, que estipula um prazo – já vencido – para concessão do aumento, o prefeito pode agora dar somente o reajuste correspondente à inflação do período de 1º de janeiro a 31 de março de 2016, segundo o Executivo Municipal.

De acordo com o texto, ficou definido que os salários dos agentes comunitários de saúde, de combate a endemias e de saúde pública serão reajustados pelo índice definido pelo governo federal sobre o piso salarial. Já as categorias 14 e 16 receberão abono de R$ 773,83 e R$ 854,83.

O segundo projeto enviado é relacionado aos professores. Estabelece que poder executivo vai encaminhar, até a primeira quinzena de fevereiro de 2017, a proposta de revisão da remuneração dos profissionais de educação.

Índice rejeitado – O primeiro projeto, de 9,57%, foi rejeitado depois de reivindicações de algumas categorias. Elas pediam melhorias em alguns pontos, enquanto o Sisem (Sindicato dos Servidores Municipais) pedia aumento do índice.

A proposta, já enviada às vésperas do vencimento do prazo para envio do reajuste, estipulada pela legislação eleitoral, foi derrubada pelos vereadores em 5 de abril.