
Uma ponte que fica no prolongamento da Rua Lindóia, em Campo Grande, próximo a Cachoeira da Macumba é alvo de reclamação na região. Há cerca de um ano, produtores rurais que moram nas proximidades precisam fazer um desvio de mais de cinco quilômetros todos os dias para conseguir levar a produção para a cidade.
“A vida inteira a gente usava aquela ponte para trazer as verduras para a cidade, agora estamos tendo que usar o anel viário. Tem vezes que preciso fazer duas viagens, são 10 km a mais por dia”, afirma o produtor Carlos Barbosa de Oliveira, 61.
Segundo os moradores, há cerca de um ano a ponte começou a ficar intransitável, e no local só transitam pessoas, bicicletas ou motos. “Começou a danificar cerca de um ano atrás. O povo ia dando um jeito de passar, mas chegou um tempo que não deu mais pra usar”, destacou o produtor.
Jorge Arashiro produz hortaliças há cinco anos na região e diz que o caminho pela Rua Lindóia era, praticamente, metade do que precisa fazer hoje. “Nas últimas semanas, eu até diminuiu a produção lá e estou pegando mais na minha outra propriedade, no Indubrasil, porque lá tem que sair por cima, pelo anel, pela UCDB, dar toda uma volta enorme para ir a cidade”, diz.
Segundo ele, o valor do percurso não é repassado aos clientes. “É um custo a mais para o produtor”, afirma.
A ponte do Córrego do Café também recebe muitos banhistas nos fins de semana, pela proximidade com a Cachoeira da Macumba. Sem condições de transitar pela ponte, os carros ficam estacionados metros antes do local.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura, que informou que a ponte está em processo de licitação e será de madeira.
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