A erva era cultivada na “Estância da Paz”, fazenda localizada a poucos quilômetros do centro de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.

Polícia paraguaia destrói lavoura de maconha em fase de colheita
Policiais paraguaios ao lado de roça de maconha cortada na fronteira. / Foto: Divulgação

Dois hectares de roças de maconha, que renderiam pelo menos seis toneladas da droga pronta para o consumo, foram destruídos nesta segunda-feira, dia 15 de novembro, na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul.

A erva era cultivada na “Estância da Paz”, fazenda localizada a poucos quilômetros do centro de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul.

O cultivo de maconha em clareiras no meio da mata foi descoberto por agentes do Departamento Antinarcóticos da Polícia Nacional. Nesta segunda-feira, equipes do escritório de Pedro Juan Caballero entraram na propriedade para cortar e queimar os pés de maconha que já estavam na fase de colheita.

A faixa de fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, especialmente nos departamentos de Amambay e Canindeyú, é a maior produtora de maconha da América do Sul. A produção é destinada ao Brasil e Argentina.

As buscas de ontem na fazenda da fronteira foram chefiadas pelo promotor de justiça Celso René Morales, da Unidade Especializada de Luta contra o Crime Organizado.

As roças estavam espalhadas por três parcelas de terras entre a mata. O acampamento precário usado pelos plantadores para processar a maconha também foi destruído. Assim como ocorre em todas as investidas da polícia paraguaia contra o cultivo da droga, ninguém foi preso.