Foram cumpridos mandados de busca e apreensão, e dois homens são presos em flagrante.

Polícia Federal prende dois homens em ação da “Operação 24/7” em Maracaju
Divulgação / Foto: PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (26/10), duas operações simultâneas contra a exploração e o abuso sexual de crianças e adolescentes, na cidade de Maracaju/MS. As operações receberam os nomes de 24/7 e Prohibitus Content.

A Operação 24/7 originou-se de informações recebidas por meio da Interpol em que foi noticiado que um brasileiro havia compartilhado mais de 500 arquivos contendo material com cenas de abuso sexual de crianças e adolescentes.

Durante o cumprimento do mandado, foi realizada a prisão em flagrante de um indivíduo, detentor de arquivos que continham cenas de abusos sexuais praticados contra menores de idade.

O nome da Operação “24/7” remete a vigilância realizada pela Polícia Federal, de forma ininterrupta (sete dias da semana, vinte e quatro horas por dia), no combate aos delitos de armazenamento/compartilhamento de material envolvendo abuso sexual infantojuvenil e crimes correlatos.

Já no âmbito da Operação Prohibitus Content, policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão, objetivando também combater o armazenamento e o possível compartilhamento na internet de material contendo abuso sexual de crianças e adolescentes.

Durante o cumprimento do mandado, foi identificado um indivíduo que armazenava arquivos que que continham cenas abusos sexuais praticados contra menores de idade, o que motivou sua prisão em flagrante.

O nome da Operação “Prohibitus Content”, em tradução livre, significa Conteúdo Proibido e remete ao compartilhamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil, uma vez que esta conduta é proibida pelas leis brasileiras.

Ambos os presos e os materiais apreendidos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Federal de Dourados/MS para os procedimentos legais.

As investigações continuam em andamento na busca por informações que possam indicar o envolvimento de outros autores das condutas ilícitas.

As penas máximas dos crimes investigados podem chegar a mais de 10 anos de prisão.