Matheus Gaidos foi assassinado por disparos à queima-roupa; autoridades oferecem recompensa de R$ 48 mil por informações.

Polícia dos EUA divulga foto do suspeito de matar brasileiro que brincou com cachorro na rua
Suspeito passeando com cachorro atirou em Matheus após jovem brincar com cachorro. / Foto: Reprodução Twitter/@oaklandpoliceca// Reprodução Facebook/Obituario do Face

A polícia de Oakland, na Califórnia, divulgou imagens do suspeito de atirar e matar o brasileiro Matheus Martines Gaidos na quinta-feira passada (21). As fotos foram postadas ontem (27) nas redes sociais do departamento policial, e também mostram uma mulher que estava acompanhando o suspeito.

As autoridades pedem ajuda para identificar o suspeito e oferecem até U$ 10 mil de recompensa, pouco mais de R$ 48 mil, para quem fornecer informações sobre o atirador. 

Matheus trabalhava como entregador de flores e morava no país há 5 anos. O jovem de 27 anos pretendia voltar para o Brasil em agosto deste ano. 

O brasileiro brincou com um cachorro que passeava com o dono enquanto fazia entregas na rua, mas o homem não gostou da interação e atirou em Matheus à queima-roupa, após uma breve discussão.

Imagens de câmeras de segurança mostram que o homem deu um tapa no rosto de Matheus, e ele reagiu jogando as flores que ia entregar. O agressor então sacou uma arma e disparou. O brasileiro foi levado para o hospital, mas não sobreviveu. 

Os pais de Matheus viajaram para Oakland assim que souberam da morte do filho. Eles disseram que o filho estava fazendo sua última entrega do dia e descreveram o assassinato como cruel. 'Não consigo explicar a dor. Não sei o que fazer. Estou destruída por dentro', disse Isabel Martines à KTVU Fox 2.

Isabel disse que costumava visitar o filho nos EUA todos os anos. A próxima viagem estava marcada para setembro. Ela disse que Matheus sempre a recebia com flores quando ela chegava à cidade.

'É difícil perdoar algo assim', disse seu pai, Antonio Gaidos. 'Queremos justiça. Não queremos ver isso acontecendo com mais ninguém', acrescentou.

Amigos descreveram Matheus como um 'bom rapaz' e tranquilo. Guilherme Silva, que também trabalha como entregador em Oakland, disse que ambos se mudaram para os EUA porque consideravam o Brasil perigoso.