O corpo de Érica Rodrigues foi encontrado às margens do Rio Paraná com pelo menos 30 perfurações.

Polícia Civil prende três pessoas por assassinar mulher a facadas
Corpo foi encontrado às margens do Rio Paraná. / Foto: JPNews

Três pessoas foram presas pela Polícia Civil pelo assassinato de Érica Rodrigues Ribeiro, de 29 anos. O corpo da vítima foi encontrado com pelo menos 30 perfurações na manhã de ontem (3), na região conhecida como Cascalheira, às margens do Rio Paraná, em Três Lagoas – a 336 quilômetros de Campo Grande.

Leomar Pereira dos Santos, vulgo “Mizuno” ou “PCC”, Daniel da Silva Azedo e Sandra Fagundes da Silva, foram presos na tarde desta terça-feira. Uma quarta suspeita também foi identificada e está foragida.

De acordo com o delegado Ailton Pereira de Freitas, do SIG (Setor de Investigações Gerais), Érica foi sequestrada pelos suspeitos na noite de segunda-feira (2). Para a polícia, a mãe da vítima contou que horas antes do crime os quatro suspeitos foram de carro até a casa dela a procura da filha.

Segundo ela, em um primeiro momento apenas duas mulheres desceram. Elas ficaram cerca de 20 minutos conversando e convidaram a vítima para sair. Como cumpria prisão domiciliar, Érica negou.

“Uma das mulheres então pediu para a mãe ir buscar água e quando ela foi, ouviu os pedidos de socorro da filha, que estava sendo arrastada para o carro. Ela tentou intervir, mas um dos homens desceu e a ameaçou de morte”, detalhou o delegado. Na mesma noite a mulher recebeu uma ligação da filha, garantindo que logo voltaria para casa. No entanto, horas depois ela foi encontrada morta com pelo menos 30 facadas, conforme a perícia.

Com ajuda do depoimento de testemunhas e imagens de câmeras de segurança, policiais do SIG e da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Três Lagoas identificaram os quatro envolvidos. Com mandados de prisão temporária já em mãos, as equipes localizaram e prenderam três suspeitos. A quarta, que não teve o nome divulgado, está foragida.

Em depoimento, os três negam qualquer participação no crime. “Agora vamos ouvir pessoas ligadas a Érica, saber se ela era ameaçada e tentar identificar a motivação do crime. Não descartamos dívida por droga ou envolvimento com facção criminosa”, explicou o delegado.