A informação foi repassada pelo prefeito Alan Guedes (PP) no início da tarde de sexta-feira (25/11).
A previsão do Exército Brasileiro para a entrega em novembro da pista do Aeroporto Regional Franciso de Matos Pereira, em Dourados, não vai se confirmar e a expectativa é que o local comece a operar apenas em março.
A informação foi repassada pelo prefeito Alan Guedes (PP) no início da tarde de sexta-feira (25/11), em entrevista ao Dourados News. De acordo com o chefe do Executivo, a parte física deve terminar em meados de dezembro, porém, os trabalhos burocráticos já estão acontecendo e demandam prazo maior.
“Temos duas partes distintas do Aeroporto, a física, que a SAC (Secretaria de Aviação Civil) passou para o Exército Brasileiro, que é responsável por toda a execução da obra. Mas não é só a pista, tem a sinalização, balizamento, tudo isso faz parte do projeto”, disse.
Em seguida, relatou que a administração municipal tem atuado paralelamente para deixar a parte de responsabilidade dela pronta no momento da entrega da obra pelo 9º Batalhão de Engenharia e Construção do Exército Brasileiro, sediado no Mato Grosso e responsável pelos trabalhos no local.
“Tudo o que precisaremos fazer para quando a obra [tocada pelo Exército] terminar, estamos adiantando”, relatou.
O Aeroporto de Dourados está fechado para pousos e decolagens desde maio do ano passado. A previsão inicial era de que parte a pista fosse entregue ainda no final de 2021 para operação parcial do local e posterior retomada nos trabalhos.
Porém, durante as ações constatou-se outros problemas com necessidade de intervenção maior, principalmente na parte de drenagem.
Com isso, não houve liberação e as obras permaneceram ao longo desse período.
Em setembro de 2022, o coronel Carlos Alexandre Bastos Vasconcellos chegou a citar que existia a possibilidade da pista ficar pronta ainda em novembro, o que não ocorreu, elevando a previsão para a metade de dezembro.
Atualmente os moradores de Dourados e região no entorno precisam se deslocar até Campo Grande ou Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, para ter acesso a voos.
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