‘Barbudo’ ficou por 2h30 no terminal.

Perícia analisa digitais deixadas por ‘barbudo’ em explosivo no Terminal Morenão: o que se sabe
Bomba foi desarmada no terminal. / Foto: Rodrigo Santos, Midiamax

A perícia da Polícia Civil analisa fragmentos papiloscópicos do ‘barbudo’ que deixou no Terminal Morenão, em Campo Grande, artefato explosivo junto a panfletos, na quarta-feira (9). O homem não foi encontrado.

Conforme informações, os peritos recolheram pedaços de fita no local, os quais podem conter fragmentos papiloscópicos, os quais serão analisados na tentativa de identificar o autor. O homem, que foi descrito como ‘barbudo’, estava trajando roupas completamente pretas “all black”, máscara cirúrgica e óculos escuros.

O Bope (Batalhão de Operações Especiais) foi acionado para fazer a detonação controlada do artefato. 

O que se sabe sobre o caso:

O ‘barbudo’ chegou por volta das 11 horas ao Terminal Morenão e ficou no local até as 13h30, quando deixou o local.

O autor estava trajando roupas completamente pretas “all black”, máscara cirúrgica e óculos escuros.

Agentes da guarda e da Polícia Militar foram acionados para o local, que foi isolado até a chegada do Bope.

O Bope fez a detonação controlada do artefato e a ação demorou 1h30.

Foi descoberto, após desarmar a bomba, que havia pedaços de azulejo nela, para causar maior poder de destruição caso ela fosse acionada. 

Durante a ação, os ônibus foram desviados para a Avenida Costa e Silva, que serviu como ponto de transbordo provisório.

Segundo o comandante da operação no dia da detonação, a escolha do método foi feita após a avaliação de que não havia risco de explosão imediata. “Se fosse um artefato mais complexo, removeríamos para um local seguro e o detonaríamos”, explicou. Após o procedimento, foi descoberto que as bombas caseiras continham cacos de azulejo, o que aumentaria seu poder de destruição.