A decisão foi tomada durante reunião do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), realizada na noite de ontem (27).
Em entrevista nesta terça-feira (28), durante evento na obra do Aquário do Pantanal, em Campo Grande, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou que o Governo do Estado decidiu não levar à frente o projeto de lei que estabelecia em Mato Grosso do Sul, a exigência do passaporte da vacina, para acesso a locais públicos.
A decisão foi tomada durante reunião do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança na Economia), realizada na noite de ontem (27). O comitê é formado pelas pastas de Saúde, Gestão Estratégica, Desenvolvimento Econômico, Segurança Pública, Administração e Fazenda, além de Procuradoria, Controladoria e Consultoria Legislativa.
'Ontem, teve a discussão e a decisão foi praticamente unânime de não encaminhar o projeto de lei', explica Reinaldo, ao ser questionado sobre a situação. 'Foi uma posição isolada do secretário de Saúde [Geraldo Resende]', completa o governador.
O chefe do Executivo sul-mato-grossense ainda frisa que o Governo seguirá com ações de busca ativa dos não vacinados sequer com a primeira dose - que somam cerca de 130 mil, conforme levantamento do Campo Grande News a partir de dados do Painel Mais Saúde - e dos que precisam se vacinar com a segunda dose.
'Qualquer política que tenha decisão do Governo nas questões sanitárias passa pelo Prosseguir. Houve uma manifestação individual do Geraldo, mas não houve nenhuma decisão do Governo quanto a isso agora', finaliza Reinaldo em sua explicação da situação.
A temática 'passaporte da vacina' tomou conta do noticiário de segunda-feira (27), após um pacote de medidas do Governo do Estado ser lançado em parceria com a Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), na tentativa de incentivar a imunização dos adultos e buscar os que ainda resistem às vacinas contra a covid.
À tarde, audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande com a presença até de 'torcida' favorável e contra a vacina na plateia foi realizada, contudo, foi interrompida após confusão que teve como pivô discurso de Geraldo Resende, que chamou os contrários ao passaporte da vacina de 'fascistas e nazistas' da atualidade.
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