Ela foi morta com 19 golpes de punhal.

Paraguaio que matou estudante brasileira é condenado a 40 anos
A mato-grossense Erika Lima Corte, morta a punhaladas no dia 20 de agosto de 2018. / Foto: Divulgação

O eletricista paraguaio Cristopher Andrés Romero Irala, 31 anos, foi condenado a 40 anos de prisão pelo assassinato da brasileira Erika de Lima Corte, 29 anos, ocorrido no dia 20 de agosto de 2018 em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia que faz fronteira com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Ela foi morta com 19 golpes de punhal.

Enfermeira com mestrado em saúde pública, Erika estudava medicina em Pedro Juan Caballero. Natural de Barra do Garças, no Mato Grosso, era filha do ex-prefeito de Pontal do Araguaia, outra cidade mato-grossense onde o corpo foi sepultado.

Segundo a Rádio Império FM, de Pedro Juan Caballero, o julgamento de Cristopher terminou nesta terça-feira, dia 12 de julho. O tribunal de sentença presidido pela juíza Librada Beatriz Peralta condenou o eletricista a 30 anos pelo assassinato e mais dez anos por “medida de segurança”.

O crime

Moradora em Pontal do Araguaia, Erika de Lima Corte estava no segundo ano de medicina em Pedro Juan Caballero. Ela foi assassinada entre a noite do dia 19 e a madrugada do dia seguinte no pensionato onde morava com outra estudante brasileira.

Erika levou dois golpes de faca no peito e um no pescoço. Pelo menos outros 16 pequenos cortes foram encontrados no corpo, indicando que a brasileira foi torturada. O rosto estava coberto por um pano.

Cristopher foi preso dois dias depois na cidade de Concepción, a 215 km da fronteira com Mato Grosso do Sul. Ele estava na casa de um irmão. No momento da prisão ele estava com boné verde igual ao usado pelo homem que aparecia na gravação da câmera de uma conveniência onde comprou pote de sorvete, encontrado na casa onde Erika foi morta. A polícia paraguaia nunca divulgou detalhes das investigações, nem os motivos do crime.