Representantes do legislativo de Campo Grande avaliam data para eleições.

Para vereadores, eleitores precisam ter biossegurança
Vereadores de Campo Grande durante sessão. / Foto: Izaias Medeiros/ Câmara Municipal

Os vereadores de Campo Grande e possíveis candidatos a reelição avalizam as possíveis datas que podem ser realizadas as eleições municipais deste ano. Amanhã os senadores devem votar na a Proposta de Emenda à Constituição 18/2020 (PEC) que altera o calendário eleitoral por conta de pandemia do novo coronavírus  (Covid-19). O texto anexado no sistema da casa, marca para os dias 6 e 20 de dezembro o primeiro e segundo turno, respectivamente, porém uma emenda pode mudar para 15 e 29 de novembro.  

O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador João Rocha (PSDB), disse que seria melhor manter o pleito em outubro, porém tem consciência que não é viável. "Não é possível por questão de saúde e respeito a cidadão, o eleitor precisa estar seguro que não tem risco. Já que vai adiar que seja o mais distante possível para ter mais segurança, mais folga para estar mais tranquilo".

Questionado sobre o tempo para diplomar e avaliar as contas dos candidatos, o tucano disse que todos os poderes precisam se unir. "Precisa de um esforço concentrado de todo mundo, se estão propondo a data em alguma alternativa".

O vereador e primeiro secretário da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges, Carlão (PSB),  pensa diferente do presidente e avalia ainda o aumento da abstenção. "Olha pra mim quanto antes melhor, estou preparado para enfrentar mais esse desafio. Queria mesmo era outubro, mas novembro está bom. Dezembro é fria, dezembro final de ano, pessoal preocupado com família e a abstenção pode ser maior".

Com trabalho voltado para os idosos, o vereador Valdir Gomes (PSD) se preocupa com os grupos de risco.  "A diferença é pouca, espera que ja esteja regularizada. Eu tenho preocupação das pessoas da terceira idade não ir votar, dezembro seria ideal. Um horário apenas para idosos é viável porque incentiva ir votar também. Faz com que se sintam seguros e importante o voto deles".  

O vereador Hederson Fritz Morais da Silveira, Enfermeiro Fritz (PSD), avalia que até o fim de julho deve diminuir o número de casos. "Acho que novembro é prudente. Acho prudente a nivel de sgurança do eleitor, para o eleitor".

Dharleng Campos (MDB)acredita que novembro é a melhor data. "Eu penso que a data do dia 15 e 29. Me preopu com a saúde do proximo, espaço entre eleitores. Preicam ficar seguros". 

Antes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) o primeiro e segundo turno das eleições municipais estavam marcados para 4 e  25 de outubro, respectivamente.