Dois candidatos de direita disputam o segundo turno das eleições na Bolívia

Para Rodolfo Nogueira, derrota do partido socialista na Bolívia representa ‘fim da opressão’
Dois candidatos de direita disputam o segundo turno das eleições na Bolívia / Foto: Deputado federal Rodolfo Nogueira (Henrique Arakaki, Jornal Midiamax)

Com segundo turno ‘mais conservador’ nas eleições da Bolívia, que faz fronteira seca com Corumbá, o deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) avalia que o resultado das votações deste domingo (17) mostra o fim da “manipulação e opressão” da esquerda na América Latina.

Isso porque dois candidatos de direita irão se enfrentar no 2º turno das eleições presidenciais da Bolívia. Rodrigo Paz Pereira, da chapa de direita Partido Popular Cristão, ficou em primeiro com 32,08% dos votos, enquanto Jorge “Tuto” Quiroga, do Liberdade e Democracia, foi o segundo mais votado com 26,94%.

As eleições confirmaram a rejeição ao partido de esquerda Movimento ao Socialismo (MAS), que governou a Bolívia durante 20 anos, primeiro com Evo Morales e depois com Luis Arce. Andrónico Rodríguez, o principal candidato de esquerda, ficou na quarta colocação, com 8,15%. Já o candidato do MAS, Eduardo del Castillo, terminou a eleição em sexto lugar, com 3,14% dos votos.

Bolívia confirma guinada à direita com candidato surpresa no 2º turno
“A derrota da esquerda na Bolívia é mais uma evidência de que o mundo civilizado não aceita mais essa manipulação e opressão que esses comunistas, socialistas implantaram por décadas na América Latina”, diz Nogueira ao Jornal Midiamax.

Para ele, “quando o povo tem a oportunidade de realmente escolher o que eles querem”, escolhem o caminho da liberdade. O parlamentar ainda lembrar que o mesmo ‘modus operandi‘ aconteceu na Argentina em 2023, com Javier Milei e no Brasil em 2018, com a vitória de Jair Bolsonaro (PL).

“[…] e vai acontecer novamente em 2026 com a volta do presidente Bolsonaro”, afirma. Entretanto, vale lembrar que Bolsonaro continua inelegível até 2030, em decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 30 de junho de 2023.