Medida Provisória precisa ser votada na Câmara e no Senado até as 23h59 desta quarta-feira (8/10), caso contrário, perde a validade.

Para evitar derrota, governo adia votação da MP alternativa ao IOF
Haddad intervém. / Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) adiou a votação da Medida Provisória (MP) nº 1.303/2025, alternativa ao aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O texto foi aprovado na tarde desta terça-feira (7/10) pela comissão especial e seguia para o plenário da Câmara, mas o receio de não obter votos suficientes fez o Executivo recuar.

O placar no colegiado foi de 13 a 12, decidido por um único voto. A base de apoio agora pretende contar voto por voto com deputados e senadores.

O texto precisa ser analisado nas duas Casas até as 23h59 desta quarta-feira (8/10), caso contrário, perde a validade.

Haddad intervém

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi pessoalmente ao Senado conversar com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), na tentativa de destravar a votação do texto.

Ainda assim, o governo sofreu derrota na comissão especial: a estimativa de arrecadação, antes prevista em R$ 20 bilhões para 2026, caiu para cerca de R$ 17 bilhões.