A denúncia foi feita pelo deputado estadual Leonel Guterres Radde (PT).
O padre Paulo, da Paróquia São Vicente de Paulo, de Nova Andradina, foi denunciado ao MPF (Ministério Público Federal) por ignorar fatores ambientais e relacionar as enchentes que assolam o Rio Grande do Sul à bruxaria, satanismo e também ao ateísmo entre gaúchos.
A denúncia foi feita pelo deputado estadual Leonel Guterres Radde (PT) e recebida pela Procuradoria da República em Dourados.
O nome do religioso aparece numa lista de padres no site da Diocese de Naviraí, a instituição católica responsável pelas igrejas de Nova Andradina e outros municípios próximos. Paulo é natural de Porto Alegre (RS), o que explicaria o termo "meu povo".
"O secularismo chegou no Rio Grande do Sul. O estado mais ateu da federação. Existem mais centros de macumba na cidade de Porto Alegre do que no estado da Bahia inteiro. Precisamos buscar a Deus, porque quando vier a adversidade, quando vier a dor, o que vai nos manter de pé é a fé. O sofrimento existe, a chuva, os terremotos, os alagamentos existem, em todos os lugares é assim, mas o que vai determinar um povo ficar de pé ou prostrado na derrota, é a fé", diz.
As declarações foram dadas durante uma missa, com o religioso tendo ao lado uma bandeira do Rio Grande do Sul.
De acordo com consulta no sistema de processos do MPF, a denúncia tramita como "notícia de fato" e é analisada como "crimes de preconceito". A assessoria de imprensa do órgão foi questionada sobre quais os próximos passos, se a autenticidade do vídeo será verificada e se o padre será ouvido. Ainda não houve retorno, mas o espaço segue aberto.
O texto da denúncia compartilhado nas redes sociais do parlamentar fala em "pregação criminosa" que está "repleta de preconceitos religiosos".











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