O serralheiro Fernando Brites, de 57 anos, que ficou por 11 dias na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Coronel Antonino, esperando por uma vaga em unidade hospitalar, morreu na noite deste domingo (22), por volta das 20h30. Ele estava internado no Hospital Regional Rosa Pedrossian, após entrar na justiça por vaga.

A família, que agora se prepara para sepultá-lo, diz acreditar que a demora na transferência e a falta de um diagnóstico rápido para a doença agravaram o caso, o levando a morte. “Nãos temo como comprovar., mas com certeza, que a demora, e o diagnóstico tardio da fibrose pulmonar, culminaram na morte. Os médicos disseram que se tivesse sido internado antes, o tratamento poderia ter sido melhor. Não chegando a óbito”, afirma Vitor Luguisamon Gonzalez, enteado de Fernando.

Fernando lutou por 20 dias pela vida. Internado inicialmente na UPA do Coronel Antonino, ele foi diagnosticada com suspeita de H1N1 e encaminhado para uma unidade hospitalar. Como não havia vaga de imediato na rede pública, a família entrou na Justiça exigindo a internação.

Apesar de a Defensoria Pública ter conseguido liminar para ele ser internado, foi somente depois de fazer boletim de ocorrência por não cumprimento de ordem judicial, e de parecer favorável para sequestros de bens, para pagamento de leito em rede particular, que o problema foi resolvido. A família lutou por cerca de dez dias que que ele fosse internado em leito adequado.