Ruy Ferraz Fontes foi assassinado durante emboscada
O assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, que ocorreu na última segunda-feira (15) em São Paulo, foi considerado uma operação ‘profissional’, segundo especialistas de segurança pública.
Consultores ligados à área afirmaram que a maneira como o crime ocorreu pode mostrar que a ação foi “coisa de quem sabe”, e não descartaram até mesmo participação de agentes públicos. Além disso, o armamento utilizado e a organização da operação também indicam um plano bem pensado pelos criminosos.
O desembarque e a contenção do local foram feitos de maneira coordenada, tanto na chegada ao carro da vítima, quanto na saída tática, manobra de ré rápida considerada estratégica.
Especialistas em segurança pública compararam o caso com a morte de Vinicius Gritzbach, em novembro de 2024. Na ocasião, homens armados foram ao Aeroporto de Guarulhos e armaram emboscada para matar o homem tido como delator de um esquema envolvendo o PCC (Primeiro Comando da Capital).
O crime
Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral de São Paulo, foi assassinado na Praia Grande, no litoral sul, nesta segunda-feira, 15. Ele foi baleado em uma emboscada enquanto saía da sede da Prefeitura de Praia Grande.
Fontes era secretário de Administração Pública de Praia Grande e despachou na prefeitura normalmente. Quinze minutos antes de sair do prédio, conversou por telefone com o procurador de Justiça Márcio Christino. “Fui o último a conversar com ele. Ele não estava fazendo nada ligado à segurança, estava afastado da área”, afirmou o procurador.
De acordo com ele, Fontes saiu da prefeitura e foi seguido por bandidos em uma Hilux. Imagens de câmeras de segurança mostram que Fontes estava em alta velocidade, provavelmente fugindo dos bandidos, quando entra no cruzamento e é atingido por um ônibus. O carro capota. Os bandidos descem da picape com fuzis e atiram no delegado, que reagiu.
*Com AE e UOL











Olá, deixe seu comentário!Logar-se!