Na ação foram cumpridos 25 mandados de busca e apreensão e prendeu dois suspeitos por tráfico de drogas; mais de 4,3 kg de entorpecentes, munições e veículos foram apreendidos.
O Ministério Público Estadual e a Polícia Civil de Presidente Prudente, Estado de São Paulo, deflagraram, nessa sexta-feira (24), a "Operação Recon", uma ação integrada que impediu a execução de um plano de atentado contra o promotor de Justiça Lincoln Gakiya e o coordenador de presídios Roberto Medina, responsável por unidades prisionais da região Oeste do estado.
A ofensiva teve como alvo 25 endereços ligados a suspeitos de envolvimento na trama criminosa, com mandados de busca e apreensão cumpridos nas cidades de Presidente Prudente (11), Álvares Machado (6), Martinópolis (2), Pirapozinho (2), Presidente Venceslau (2), Presidente Bernardes (1) e Santo Anastácio (1).
Segundo as investigações, conduzidas pela 1ª DIG/DEIC 8 (1ª Delegacia de Investigações Gerais) da (Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado), com o apoio da Unidade de Inteligência do DEINTER 8 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), o grupo criminoso realizava levantamentos detalhados da rotina de autoridades e familiares, preparando atentados contra alvos previamente selecionados.
De acordo com a Polícia Civil, a célula operava de forma compartimentada, com funções específicas atribuídas a cada integrante, característica que dificultava sua detecção e indicava alto grau de organização e disciplina.
Durante as diligências, dois homens foram presos em flagrante por tráfico de drogas. As equipes apreenderam 4.363,39 gramas de entorpecentes, além de petrechos utilizados para o comércio ilícito, uma motoneta, uma motocicleta, um Fiat/Palio e uma caminhonete.
Também foram localizados um simulacro de arma de fogo, 30 munições calibre .380, cerca de R$ 7.600 em dinheiro, além de celulares, notebook, computadores, tablets e anotações ligadas à investigação. Todo o material apreendido será submetido à perícia, que poderá auxiliar na identificação dos responsáveis pela etapa de execução do atentado.
Cinco dos investigados foram presos, entre julho e setembro, por tráfico de drogas. A partir da prisão deles e da apreensão de seus celulares, descobriu-se o plano para matar Gakiya e Medina. O serviço de inteligência da polícia conseguiu ter acesso a informações que davam conta da intenção dos criminosos de executarem as autoridades.
Outros três investigados foram alvo, nessa sexta-feira (24), de mandados de busca e apreensão decretados pela Justiça. Um desses alvos acabou detido em flagrante por porte ilegal de droga na operação conjunta do MP e da polícia. Todos são suspeitos por "organização criminosa armada e ameaça".
Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia e passarão por audiência de custódia, permanecendo à disposição da Justiça.
A Polícia Civil destacou que a integração entre os setores de inteligência da Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e do Ministério Público foi fundamental para detectar e neutralizar o plano antes que fosse executado.
A "Operação Recon" contou ainda com o apoio do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar (BAEP), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e da Polícia Penal.











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