Investigação identificou organização criminosa após apreensão de R$ 120 mil em drogas em cofres na parede; ação buscou asfixia financeira do grupo.
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (10/12/2025) a Operação Casa Bomba II, com o objetivo de desmantelar a estrutura de uma organização criminosa (Ocrim) envolvida no tráfico de drogas em Maracaju. A operação, que contou com um robusto apoio de forças de segurança, cumpriu mandados de prisão e sequestro de bens adquiridos com dinheiro do crime.
A "Casa Bomba II" é uma referência à grande apreensão de entorpecentes realizada em julho, onde as drogas estavam escondidas em cofres embutidos na parede de uma residência.
A partir desse primeiro flagrante, a Polícia Civil iniciou uma investigação detalhada que conseguiu identificar a autoria da organização criminosa responsável pela comercialização das drogas.
Asfixia Financeira e Sequestro de Bens
Durante as apurações, foi constatado que os entorpecentes apreendidos anteriormente (avaliados em R$ 120.000,00) eram utilizados como "reserva de valor" pela Ocrim. Mais importante, verificou-se que o imóvel utilizado para esconder as drogas foi adquirido com recursos oriundos diretamente do Tráfico de Drogas.
Com base nas evidências, o Delegado de Polícia representou ao Judiciário pelo seguinte:
- Prisão preventiva dos líderes da organização.
- Sequestro do imóvel para fins de tutela do Estado.
- Ambas as ordens judiciais foram cumpridas na manhã desta quarta-feira.
Resultados da Operação
A Operação Casa Bomba II contou com apoio da Polícia Civil de Rio Brilhante, do 15º Batalhão de Polícia Militar, do Grupamento Aéreo (CGPA), do Batalhão de Choque e do Canil do 11º Batalhão.Os resultados foram considerados proveitosos pela Polícia Civil:
- Cumprimento de 02 mandados de prisão dos líderes da organização.
- Condução de outras 04 pessoas flagradas com porções de drogas.
- Sequestro do imóvel, o que representa uma asfixia financeira à organização criminosa.
A Polícia Civil ressaltou que a operação foi um sucesso não apenas pela prisão dos envolvidos, mas principalmente pela capacidade de atingir o núcleo financeiro da facção, retirando bens adquiridos ilegalmente para a tutela do Estado.











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