O veículo saiu da estrada e caiu perto de linhas ferroviárias no distrito de Mestre, que é ligado a Veneza por uma ponte.

Ônibus com turistas cai de viaduto e mata 21 em Veneza
O veículo saiu da estrada e caiu perto de linhas ferroviárias no distrito de Mestre, que é ligado a Veneza por uma ponte. / Foto: © REUTERS/Manuel Silvestri

Pelo menos 21 pessoas morreram nessa terça-feira (3) e 18 ficaram feridas depois que um ônibus que transportava turistas para um acampamento caiu de um viaduto perto de Veneza, no Norte da Itália, e pegou fogo, disseram autoridades municipais.

O veículo saiu da estrada e caiu perto de linhas ferroviárias no distrito de Mestre, que é ligado a Veneza por uma ponte.

A causa do acidente não ficou clara. O conselheiro da cidade de Veneza, Renato Boraso, disse que uma das linhas de investigação é que o motorista, um italiano de 40 anos que estava entre os mortos, havia passado mal antes do acidente.

'É uma tragédia terrível, a cidade está de luto', disse Boraso à televisão Sky Italia.

Ele informou que o ônibus estava transportando 40 passageiros, dos quais 21 morreram e 18 ficaram feridos. O número de mortos pode aumentar porque vários feridos estão em estado crítico, acrescentou. A prefeitura de Veneza disse que as pessoas feridas foram levadas para hospitais próximos, sendo que quatro estão em estado grave.

Cinco das vítimas eram ucranianas e uma era alemã, disse o prefeito de Veneza, Michele Di Bari, representante local do Ministério do Interior.

O ônibus também transportava passageiros da França e da Croácia, informou a agência de notícias italiana Ansa.

'O ônibus foi totalmente esmagado. Os bombeiros tiveram dificuldade para retirar muitos corpos', contou Di Bari. Duas crianças estavam entre as vítimas.

No fim da noite de ontem, os socorristas ainda tentavam remover os destroços do ônibus para garantir que não houvesse mais passageiros presos dentro dele.

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, expressou condolências, afirmando em um comunicado que os pensamentos de seu governo estavam com 'as vítimas, suas famílias e seus amigos'.