Num terreno meio posto de saúde meio campinho de futebol, a UBSF (Unidade Básica de Saúde da Família) do bairro Oliveira 1, em Campo Grande, é uma obra inacabada e uma frustração inteira. No local, com fachada de tapume e muro pichado com a dúvida “Saúde, cadê?”, reinava o silêncio na manhã desta segunda-feira (dia11). De acordo com o Conselho Municipal de Saúde, a obra está, em tese, 97% pronta e com custo de R$ 1,3 milhão.
No entorno, predomina a descrença quanto à conclusão do imóvel, paralisado desde 2013. “Acho que estão esperando a época de pedir voto”, afirma o vigilante Ramon Mondregório Soarez, 55 anos, que há mais de uma década mora no bairro Oliveira.
Segundo ele, o “pacote” incluía o prédio da UBSF e asfalto nas ruas próximas. Mas, segue caminhando na estrada de terra e esperando a conclusão da obra. “Só tem um rapaz que vem à noite e acende a luz”, diz, sobre a paralisia do local.
Conforme Ramon, os moradores precisam ir no Caiçara quando precisam de atendimento ambulatorial. O morador Igor Bucinsky dos Santos, 18 anos, relata que a obra começa e para. “Já teve até gente que trabalhava na obra e morava aí”, diz.
De acordo com Sebastião Júnior, coordenador da mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde, a obra foi lançada em 2011. “Isso nos deixa triste. Uma obra 97% concluída e parada desde 2013”, salienta.
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