Após denúncia envolvendo viagem no mesmo jatinho de Toffoli, advogado Augusto de Arruda Botelho permanece em silêncio há mais de 48 horas.
Desde que a denúncia sobre a viagem ao Peru no mesmo jatinho de Dias Toffoli veio à público no sábado, 6, o advogado Augusto de Arruda Botelho não se manifestou sobre o episódio. Passadas mais de 48 horas e mesmo diante da intensa repercussão na imprensa, Botelho permanece em completo silêncio.
A revelação que apontou que Botelho viajou ao lado de Toffoli para assistir à final da Libertadores, no mesmo dia em que um processo envolvendo o Banco Master foi autuado e posteriormente distribuído ao ministro provocou forte debate público e político.
Mesmo diante do impacto da notícia, do questionamento sobre possível conflito de interesse e da sucessão de reportagens que detalham a cronologia da viagem e a relação com os processos que tramitam no Supremo, Botelho não publicou qualquer esclarecimento, nota oficial ou comentário público.
A postura chama ainda mais atenção porque, ao longo dos últimos anos, Botelho tornou-se uma das vozes mais ativas na crítica à Operação Lava Jato e ao que classificava como “parcialidade” do então juiz Sergio Moro. Repetidas vezes afirmou que vários réus teriam sido prejudicados por supostas irregularidades processuais discurso que sempre o colocou como defensor ferrenho da independência judicial e do devido processo legal.
Agora, com seu nome diretamente envolvido em um episódio que gerou questionamentos semelhantes aos que ele próprio levantava contra a Lava Jato, o silêncio contrasta com o tom combativo que marcou sua atuação pública.
A pressão para que se manifeste deve crescer nos próximos dias, especialmente com o aprofundamento das investigações jornalísticas, o avanço das análises políticas e o impacto da decisão de Toffoli que decretou sigilo máximo sobre o caso envolvendo o Banco Master.











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