Suspeita de 33 anos, conhecida por furtar pessoas vulneráveis, foi capturada pela Força Tática em menos de 24 horas; durante a prisão, ela agrediu policiais, ameaçou a equipe e tentou simular agressão na delegacia.

Uma mulher de 33 anos, com uma ficha criminal impressionante de 126 registros policiais, foi presa pela Força Tática da Polícia Militar em Maracaju, menos de 24 horas após cometer dois furtos de celulares na cidade. A prisão, ocorrida na tarde desta terça-feira, foi marcada pela extrema agressividade da suspeita, que demonstrou total desdém pela autoridade policial, confiante de que seria novamente liberada em uma audiência de custódia.
A ação policial foi desencadeada após o registro de dois boletins de ocorrência (SIGO nº 1638 e nº 1647) por furto. Segundo as investigações, a autora tinha um alvo preferencial: pessoas em situação de vulnerabilidade, como idosos e indivíduos com deficiência, o que gerou grande comoção e revolta na comunidade local.
Durante patrulhamento pelo campo conhecido como "Poeirinha", por volta das 16h30, os policiais avistaram a mulher correndo das ruínas da antiga Estação Ferroviária em direção à Rua Joaquim Ferreira Azambuja. Uma busca foi iniciada em terrenos baldios da região, e a suspeita foi encontrada escondida entre o tronco de uma árvore e o muro de uma casa na Rua Trindade.
Ao receber voz de abordagem, ela tentou fugir mais uma vez e reagiu com violência. Foi necessário o uso moderado da força para contê-la, momento em que ela desferiu chutes e tentou morder os agentes, chegando a lesionar a mão de um dos policiais. Mesmo algemada, a mulher não se acalmou e passou a proferir ameaças e ofensas: “Filhos da p*, vocês são todos ladrões! Vou f*der com vocês na audiência de custódia!”, gritava ela.
O comportamento desafiador continuou na delegacia. Em uma tentativa de forjar uma agressão policial, a detida começou a bater a própria cabeça contra a parede, causando hematomas na testa. Toda a cena foi gravada em vídeo pela equipe e será anexada ao processo.
Uma das vítimas, um homem de 54 anos morador da Vila Prateada, reconheceu a mulher como a autora do furto de seu celular. A segunda vítima, um jovem de 23 anos, também teve o aparelho levado por ela. Confrontada, a autora confessou os crimes, mas afirmou que já havia vendido os celulares.
O caso foi encaminhado à 1ª Delegacia de Polícia Civil de Maracaju. Apesar da extensa ficha criminal, da violência empregada na prisão e da confissão, paira entre os agentes de segurança e a população a frustração e a expectativa de que ela possa, mais uma vez, ser liberada após a audiência de custódia, como já ocorreu em dezenas de outras ocasiões.
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