De acordo com o delegado Michael Paes, o motorista ficou imobilizado e sem chance de defesa, enquanto era espancado.
O motorista de aplicativo Daferson da Silva Nunes, de 34 anos, sofreu mais de seis horas de agressões antes de ser morto, segundo as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A informação foi confirmada pelo delegado Michael Paes, nessa quinta-feira (23), que descreveu a brutalidade do crime e o tempo prolongado de sofrimento da vítima.
“A forma que ele estava amarrado parecia um animal. A pessoa amarrada pelos pés, não tem nem como se movimentar. Foi muito tempo, do momento que ele encontrou esses indivíduos até a hora provável da morte, foi mais ou menos seis horas, até mais”, disse o delegado em coletiva de imprensa.
O corpo de Daferson foi encontrado com marcas de tiros na cabeça próximo à Estrada da Guia, na capital, nessa quarta-feira (22). As investigações apontam a execução foi ordenada por uma facção criminosa em represália por um suposto crime sexual cometido pela vítima durante uma corrida de aplicativo.
De acordo com o delegado, o motorista ficou imobilizado e sem chance de defesa, enquanto era espancado por um grupo de suspeitos. As investigações indicam que o período entre o encontro da vítima com os agressores e a morte ultrapassou seis horas.
“Foi muito tempo, do momento que ele encontrou esses indivíduos até a hora provável da morte, foi mais ou menos seis horas, até mais”, afirmou o delegado.
A crueldade do crime, para o delegado, revela que as agressões começaram por desconfianças dos próprios autores, mas o grupo acabou levando as agressões ao extremo.
“O que a gente depreende disso é que a própria facção tinha dúvida, e em determinado momento ou eles ficaram convencidos que aquilo aconteceu, ou já tinham agredido, que não tinha mais como voltar atrás”, completou Paes.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou a presença de sêmen no corpo da vítima de estupro de 21 anos. No entanto, a Polícia Civil informou que o material encontrado não confirma, a identidade do mototaxista Daferson.











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