Varanda e carros foram consumidos pelas chamas, mas não houve feridos.

Nayane Vieira, 32 anos, fez questão de celebrar o heroísmo do GCM 1ª Classe Alberto, que a salvou de ter a casa consumida pelas chamas, no Jardim Leblon, em Campo Grande. O incêndio, a princípio criminoso, ocorreu na madrugada de segunda-feira (31).
A testemunha relata que a casa do vizinho foi incendiada por suspeitos e o fogo seguia em direção às demais moradias. Porém, ela e a família – de seis pessoas – dormiam cada qual em seu quarto e não haviam percebido nada. ''Meu ventilador estava no máximo, não ouvi nada, porque o quarto é distante de onde estava o fogo'', explicou Vieira. O GCM, diz ela, atua no UPA Leblon e, quando percebeu o incêndio, alertou a vizinhança.
''Teve um ato heróico de avisar a mim, outra vizinha e o pessoal da casa incendiada... não fosse ele chamar, bater, chutar o portão, acho que a gente não teria escutado'', reflete a moradora que é vizinha de parede da casa atacada.
Nayane destaca que havia mais pessoas na rua, mas ninguém teve a capacidade de avisar sobre o fogo. Sendo assim, o GCM Alberto foi a única pessoa a ter a iniciativa.
''... ele bateu no portão e gritou: 'sai, sai, sai da casa que é um incêndio''', complementou a moradora.
Vieira diz que ninguém da casa ficou ferido, mas teve de deixar o ventilador ligado por causa dos filhos com asma.
Ação rápida
Alberto disse ao TopMídiaNews que, geralmente, fica na parte dos fundos da UPA, promovendo a segurança dos servidores e dos automóveis deles. Isso, em razão de já terem atentado contra o veículo de um profissional daquela unidade. Ele também faz rondas de carro no entorno para levar proteção à comunidade.
Na madrugada do crime, Alberto viu um ciclista em atitude suspeita, mas que não teve relação com o incêndio e decidiu fazer uma ronda. Logo em seguida, viu um clarão e um minuto depois o carro na garagem da casa atacada explodiu.
''... fiquei observando pra ver se tinha gente no carro e comecei a chutar o portão pra ver se tinha gente na casa. Comecei a gritar chamar os vizinhos, as pessoas da casa'', relatou o GCM. Ele observou que, como o fogo foi criminoso, quem mora no local ficou com receio de sair.
Assim que viu a família com pai, mãe e criança sair, Alberto foi nas casas vizinhas e chutou o portão ''pra acordar o pessoal, porque as pessoas não atentam para esse barulho e aí eu alertei a vizinhança'', concluiu o guarda.
O fogo não causou feridos mas deixou muito prejuízo material. A varanda da casa de Nayane foi consumida pelas chamas, assim como o carro do vizinho, que ficou guardado na casa dela.
''Campo Grande precisa saber que ele foi um cara muito corajoso'', agradeceu a moradora.
A Polícia Civil investiga o caso para chegar aos autores do incêndio.
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