
O senador Waldemir Moka (PMDB) preferiu não comentar o possível acordo de delação premiada feito pelo companheiro de bancada sul-mato-grossense Delcídio do Amaral (PT), assim como fez quando houve a prisão e soltura do petista. O parlamentar se limitou a dizer que o clima no Senado não está normal.
“Não vou comentar isso daí não. Não comentei a prisão, nem saída. Vou aguardar. Não quero falar nisso”, disse o peemedebista. Questionado sobre como está a Casa de Leis após a notícia, ele disse não estar bom. “Tranquilo não está né. É uma coisa que tem repercussão”, concluiu.
A edição desta semana da revista IstoÉ, costumeiramente divulgada aos fins de semana, mas antecipada para esta quinta-feira (3), traz trechos de delação feita por Delcídio na qual cita o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, bem como a atual chefe do Executivo, Dilma Rousseff, ambos do PT.
“É indiscutível e inegável a movimentação sistemática do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (agora ex da pasta) e da própria presidente Dilma Rousseff no sentido de promover a soltura de réus presos na operação”, teria dito o senador a Procuradores da República que integram a força tarefa da Operação Lava Jato.
A revista teve acesso a documentos que comprovariam a delação. O petista teria pedido aos procuradores que seu acordo de delação fosse homologado apenas dentro de seis meses, prazo que precisaria para manter-se no Senado e afastar o risco de cassação. A solicitação, porém, não teria sido aceita pelo ministro Teori Zavascki, relator do processo no STF (Supremo Tribunal Federal).
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