Mitos e verdades sobre a pele oleosa
Pele oleosa. / Foto: Shutterstock

Quanto mais eu lavar o rosto, mais sinto que a oleosidade volta.

Verdadeiro: ao retirar o sebo do rosto, a pele automaticamente o repõe, pois ele é necessário para a sua hidratação — é o chamado efeito feedback. Acontece que a lavagem com sabonete, de acordo com a dermatologista Vera Maria, não traz de volta a oleosidade! A dica da especialista é que a lavagem seja feita duas vezes ao dia.

Comer chocolate aumenta a oleosidade e, também, as espinhas.

Depende: para sermos francos, um pedacinho de chocolate não faz mal a ninguém, não se preocupe! Uma dieta rica em açúcares, farinhas refinadas e frituras, que levam a glicemia às alturas, pode sim interferir no funcionamento das glândulas sebáceas. O resultado imediato é o aumento da produção de sebo, o que é indesejável.

Pele oleosa tem menos rugas do que a seca.

Verdadeiro: a pele seca apresenta menos elasticidade, então pode apresentar mais marcas de expressão. Além disso, o viço do sebo disfarça as linhas mais finas do rosto. Porém, se seu rosto é oleoso demais, nem sempre significa que está mais hidratado; isso só vale se a secreção é controlada.

A oleosidade do cabelo “passa” para o rosto, e vice-versa.

Falso: normalmente pele e cabelos oleosos estão relacionados, mas não porque a oleosidade se transmite entre eles, e sim pelo número de glândulas sebáceas existentes nas duas regiões. Muitas vezes o cabelo é oleoso sem parecer. Se os fios forem longos, o sebo se distribuirá em seu comprimento, e ele parecerá seco; a melhor coisa a fazer é observar também a raiz.