De acordo com a Polícia Militar, o alvo do atentado seria o pai da criança, Jonathan Martins, de 34 anos, apontado pela investigação como integrante de uma milícia que atua na região.
                                                
                                            Uma menina de 11 anos foi baleada cinco vezes durante um ataque a tiros contra o carro em que estava com os pais, na noite da quinta-feira (30), na Colônia, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio de Janeiro. De acordo com a Polícia Militar, o alvo do atentado seria o pai da criança, Jonathan Martins, de 34 anos, apontado pela investigação como integrante de uma milícia que atua na região.
O crime ocorreu por volta das 21h, quando um carro preto não identificado emparelhou com o veículo da família na Rua Viana do Castelo e os ocupantes abriram fogo. O automóvel, um carro roubado com placa clonada, ficou com diversas marcas de disparos, e cápsulas de balas foram encontradas espalhadas pela via.
Jonathan foi atingido no tórax e levado por populares ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. A mãe da menina, que foi ferida na perna, e a criança, atingida nas pernas e nas costas, foram socorridas para a UPA da Taquara. Até o momento, não há informações oficiais sobre o estado de saúde dos três.
Durante o atendimento médico, a polícia constatou que o veículo conduzido por Jonathan havia sido roubado e apresentava sinais de adulteração na placa. Ele permanece internado sob custódia e será indiciado por receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.
A 32ª Delegacia de Polícia (Taquara) assumiu as investigações e trabalha com a hipótese de acerto de contas entre grupos criminosos rivais. O caso ocorre em meio ao aumento de disputas territoriais entre milícias e facções na Zona Oeste do Rio, região historicamente marcada pela presença dessas organizações.
Moradores relataram que os disparos duraram cerca de um minuto e causaram pânico na vizinhança. “Foram muitos tiros. A gente se jogou no chão, achando que iam invadir as casas”, contou um morador, que preferiu não se identificar por medo de represálias.








Olá, deixe seu comentário!Logar-se!