Casos estão diminuindo, mas incidência de doenças respiratórias ainda é alta em cidades do Estado

Mato Grosso do Sul permanece em alerta por incidências de doenças respiratórias
Casos estão diminuindo, mas incidência de doenças respiratórias ainda é alta em cidades do Estado / Foto: iStock, Reprodução

Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (17) aponta que Mato Grosso do Sul permanece em alerta por incidências de doenças respiratórias. Registros mostram que os casos continuam diminuindo, mas as ocorrências ainda exigem atenção em todo o país.

Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e do InfoGripe, reforça que apesar da redução dos casos de SRAG, a incidência permanece elevada.

“Por isso a vacina contra a gripe continua sendo fundamental para que a gente consiga reduzir ainda mais o número de casos graves pelo vírus”, frisa.

Alta incidência
Os dados do boletim epidemiológico, referente à semana 28 de monitoramento, mostram que crianças pequenas são as mais afetadas por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).

Conforme o levantamento, o vírus sincicial respiratório é o principal causador de doenças respiratórias em crianças, seguido do rinovírus e da Influenza A. Já em relação aos idosos, a influenza A é a principal responsável por hospitalizações e óbitos.

Em 2025, houve 133.116 notificações de casos de SRAG. Desses, 70.428 (52,9%) foram positivos para algum vírus respiratório, 44.501 (33,4%) tiveram resultado negativo e 9.168 (6,9%) aguardam confirmação. Entre os casos positivos, a distribuição dos vírus se dá: 26,8% influenza A, 1,1% influenza B, 45,9% VSR, 22,3% rinovírus e 7,3% Covid-19.

Até o último boletim epidemiológico, foram registrados 7.660 óbitos por SRAG. Destes, 4.112 (53,7%) foram positivos para algum vírus respiratório, 2.828 (36,9%) tiveram resultado negativo e 154 (2%) ainda aguardam confirmação laboratorial. Entre os óbitos positivos, a maioria (54,7%) foi causada por influenza A, seguida por Covid-19 (23,3%), VSR (10,7%), rinovírus (10,2%) e influenza B (1,7%).