Maracaju: Final e início de ano corrido nos meios policiais
Revólver calibre .38 duas polegadas oxidado da marca Amadeo Rossi com coldre e 3 munições intactas calibre .38. / Foto: Robertinho

As inúmeras ocorrências de fim de ano deram muito trabalho para a Polícia Militar, civil e Corpo de Bombeiros de Maracaju.

Uma das primeiras ocorrências aconteceu na noite do dia 30/12 por volta das 22h30min, nas imediações do Depósito de Bebidas Victor, próximo ao terminal rodoviário.

Consta em boletim da Polícia Militar que por volta do horário acima mencionado, os mesmos foram informados através de um telefonema anônimo via 190 que nas proximidades do Depósito de Bebidas Victor, dois rapazes haviam passado de bicicleta e efetuado dois disparos de arma de fogo.

Diante disso a Guarnição da Polícia Militar composta pelos policiais: Sargento Leonardo e Soldados Junior, Caio e Patricia se deslocaram até o local onde populares confirmaram os fatos e disseram aos militares que um dos suspeitos estava com uma camiseta listrada colorida e que ambos os suspeitos tomaram rumo a Rua Campo Grande em direção ao Bairro Cambaraí.

Mediante tais informações os militares realizaram buscas nas imediações do Bairro Cambaraí e através de mais uma ligação anônima no qual o denunciante informava que quem havia efetuado os disparos seria RONIVALDO BRITES MARTINS DE SOUZA (26), informando inclusive onde morava o mesmo.

 Como a guarnição dos militares já conhecia o autor, e haviam visto o autor sentado momentos antes no "Bar do Joaquim", os policiais voltaram ao bar e encontraram o autor, sendo que RONIVALDO a princípio não quis acompanhar a guarnição, mas quando lhe foi dito que ele seria o autor dos disparos, e que os policiais queriam a arma, o autor de pronto negou a autoria dos disparos e que possuísse uma arma de fogo.

Contudo os militares informaram a RONIVALDO que iriam se deslocar a sua residência em sua companhia para realizar busca, o mesmo se mostrou muito nervoso e começou a desviar a conversa, dizendo que estava morando na Vila Juquita, porém como os militares sabiam onde o mesmo morava o levaram até sua residência no Bairro Cambaraí, e RONIVALDO confessou que realmente morava ali e que deixou a arma na grama do lado de fora da casa, mas a arma não foi encontrado no local informado.


Todavia os militares observaram que uma das janelas estava aberta e por ela os policiais tiveram acesso à residência e localizaram a arma, sendo este um revólver calibre .38 da marca Amadeo Rossi com três munições intactas, escondida em uma bolsa dentro da casa.

Ao perguntarem ao autor se era aquela a arma, este de pronto confessou, porém o mesmo disse que não iria acompanhar a guarnição e fez menção de usar força física contra a guarnição da Polícia Militar, mas foi contido fisicamente, sendo que o seguraram junto ao solo para evitar que fugisse e posteriormente o colocaram com uso de força moderada no interior da viatura policial e conduzido à sede da Polícia Militar e posteriormente encaminhado a Delegacia de Polícia Civil, onde foi impetrada fiança e o autor realizou o pagamento e responderá pelo seu crime em liberdade.